segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mazinha



Seja coerente, sensata,
Seja você mesmo,
Pare de seguir os outros, pensar como eles,
Passe a se você mesmo.
 A pensar suas idéias,
Vestir-se o que te faz sentir bem,
E não o que faz bem aos olhos dos outros.
Divirta-se, beba, aproveite ao máximo,
Mas, de forma adequada,
De acordo com você.
Seja você, pense você,
Vista-se você,
E serás compreendida e feliz.

Kelly Cristina de Freitas.
Boa Esperança – MG – 26/08/2000.

Carboidratos não geram obesidade


Nutricionistas mostram que é possível emagrecer comendo pães e massas, desde que em porções equilibradas.
Uma pesquisa mostrou ingestão de carboidratos desencadeia reações imediatas no cérebro que aumentam a força e o desempenho.
São Paulo - Nos últimos tempos, várias dietas têm pregado o macarrão como vilão daobesidade, e a máxima de que carboidrato engorda está praticamente arraigada no pensamento dos aficionados pela boa forma. Mais recentemente, alguns regimes prometem milagres com a eliminação do glúten. O consenso dos especialistas, porém, mostra que a melhor dica é o equilíbrio. Nada de eliminar nutrientes, apenas consumir em quantidades adequadas.
E é possível emagrecer comendo pães e massas? A resposta é sim, desde que as porções de alimento sejam equilibradas. Andrea Milanez e Sibele Monice seguiram um cardápio combinando o carboidrato, as proteínas e fibras e se deram bem. “Adoro pães e massas e nunca imaginei perder a barriga sem cortá-los do dia a dia”, conta Andrea.
O efeito sentido pelas duas mulheres é detalhado em uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard (EUA) e publicada pela revista inglesa The New England Journal of Medicine. O estudo concluiu que diferentes dietas (com exclusão de carboidratos, gordura ou proteínas) geram a mesma perda de peso em longo prazo. O pesquisador Robert Ferguson, autor do livro “Diet-Free for Life”, mostra que o balanceamento entre nutrientes é a melhor forma de emagrecer. A posição também é ressaltada pelo Consenso Científico da Saudabilidade da Massa, corroborado por 15 cientistas de 13 países.
O argumento de que podemos comer massas sem culpa ganha força quando verificamos os prejuízos que a falta de carboidrato pode trazer ao organismo. “O nutriente é responsável pela energia que gastamos durante o dia. Sem ele, o corpo busca força nos músculos e acabamos perdendo massa magra, o que gera flacidez”, afirma Vanderli Marchiori, nutricionista, fitoterapeuta e secretária geral da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. Outro estudo agora da Universidade de Tufts, nos EUA, comprova que a falta de carboidratos pode causar diminuição da capacidade cognitiva, atenção e memória, além de alterar o humor.
Os benefícios do carboidrato são muitos e para reforçar a importância do nutriente ao organismo, temos uma pesquisa da Universidade de Auckland, que concluiu que a ingestão do nutriente desencadeia reações imediatas no cérebro que aumentam a força e o desempenho. “Além disso, o baixo nível glicêmico do carboidrato permite que a digestão seja realizada em mais tempo, prolongando o efeito de saciedade”, diz Marchiori.

Fonte: Exame.com

Para quem gosta de ADM com eficiência!

Dando um rosto para um nome: a arte de motivar os funcionários
A simples interação de cinco minutos com outra pessoa pode aumentar radicalmente a produtividade semanal?

Quem sabe da importância do próprio trabalho acaba ficando mais produtivo

Em alguns ambientes de emprego a resposta é sim, afirma Adam Grant, professor de gerenciamento da Wharton. Grant dedicou boa parte de sua carreira profissional ao estudo da motivação de funcionários em cenários diferentes como call centers, farmácias de vendas por catálogo e equipes de salva-vidas de piscinas. Em todas essas situações, disse Grant, os funcionários que sabem que o trabalho deles exerce impacto significativo e positivo sobre outras pessoas são mais felizes do que aqueles que não sabem. E são bem mais produtivos também.
Essa conclusão pode parecer intuitiva, mas Grant registrou isso numa série de estudos. Num experimento, ele estudou o comportamento das telefonistas do Call Center de uma universidade pública cujo trabalho era pedir doações para a universidade. Esse pode ser um trabalho amargo. Elas ganham pouco e sofrem rejeições freqüentes de pessoas que não gostam de atender telefones durante o jantar. A rotatividade de pessoal é alta e o moral é muitas vezes baixo. Então o que podemos fazer para motivá-las a permanecerem no telefone e obter doações?
Uma resposta relativamente fácil é apresentá-las a alguém que receba a ajuda desses dólares.
No estudo de 2007, Grant e uma equipe de pesquisadores - Elizabeth Campbell, Grace Chen, David Lapedis e Keenan Cottone da Universidade de Michigan - organizaram um encontro entre as telefonistas do Call Center e os alunos bolsistas que eram beneficiados pelos donativos do programa de levantamento de fundos da universidade. Não foi uma reunião longa - foi só uma sessão de cinco minutos na qual as telefonistas puderam perguntar aos estudantes sobre seus estudos. Mas no decorrer do mês seguinte, aquela pequena reunião fez uma grande diferença. O Call Center foi capaz de monitorar tanto o tempo que elas passavam no telefone quanto a soma das doações arrecadada. Um mês depois, as telefonistas que conversaram com os bolsistas dobraram os minutos de tempo que passavam ao telefone e arrecadaram muito mais doações: uma média semanal de US$ 503,22, ante US$ 185,94.
"Mesmo o contato breve, mínimo, com os beneficiados pode servir para os funcionários se manterem motivados", escreveram os pesquisadores no estudo, intitulado "Impact and the Art of Motivation Maintenance: The Effects of Contact with Beneficiaries on Persistence Behavior" (O Impacto e a Arte da Manutenção da Motivação: Os Efeitos do Contato com os Beneficiados sobre o Comportamento Persistente), publicado no periódico Organizational Behavior and Human Decision Processes.
Salva-Vidas motivados
A motivação de trabalhadores é um tópico que interessava Grant bem antes dele ser um acadêmico profissional. Antes da escola de pós-graduação, ele trabalhou como diretor de publicidade para os guias de viagens Let's Go. "Nós produzíamos guias de viagens e tínhamos 200 pessoas trabalhando num escritório que ajudavam os viajantes a ver outros países de uma nova forma e a viajar com segurança", ele lembra. "Nenhum dos editores tinha contato com os leitores". Grant suspeitou que se os funcionários pudessem interagir regularmente com os leitores eles encontrariam mais satisfação pelo trabalho e provavelmente trabalhariam mais.
Na atividade de guias de viagens ele nunca teve a chance de colocar essa intuição em prática. Mas à medida que avançava na direção de sua pesquisa de doutorado na Universidade de Michigan, ele voltou para o tema, usando call centers, ginásios esportivos e salas de aula como os primeiros laboratórios.
Segundo Grant, só estar ciente do impacto que o trabalho exerce sobre outras pessoas pode ajudar na motivação. Num estudo subseqüente ao publicado em 2007, ele se concentrou nos salva-dias de um centro de recreação comunitário. Para alguns deles foram dadas estórias para ler sobre casos nos quais os salva-vidas haviam salvado vidas. Um segundo grupo recebeu relatos de salva-vidas que se beneficiaram com seu trabalho. O resultado: Aqueles que leram sobre sua capacidade de evitar fatalidades viram as horas trabalhadas dispararem mais de 40% enquanto aqueles que só tomaram conhecimento de que podem ganhar dinheiro como salva-dias continuaram trabalhando no mesmo ritmo. O resultado foi publicado no estudo "The Significance of Task Significance: Job Performance Effects, Relational Mechanics, and Boundary Conditions", no Journal of Applied Psychology.
Ver é Acreditar
Além da consciência do impacto do trabalho, as reuniões com os indivíduos que se beneficiam do trabalho bem feito podem melhorar bastante o desempenho dos trabalhadores. No estudo de 2007, um segundo experimento examinou um grupo de estudantes que recebeu a missão de editar as cartas de apresentação de colegas estudantes que entraram em contato com o Centro de Carreiras da universidade em busca de emprego. Um grupo dos editores estudantes teve a oportunidade de conversar informalmente com os candidatos que foram entregar as cartas pessoalmente, sem que eles soubessem que as pessoas na sala eram aquelas que iriam revisar seus textos. Outro grupo de editores estudantes revisou cartas de apresentação idênticas sem conhecer seus autores. O resultado? As pessoas que se encontraram com os estudantes em busca de emprego - mesmo para uma breve conversa aparentemente superficial - passaram mais tempo na tarefa de edição do que aqueles que não se encontraram com os autores.
Contudo, há mais, a saber, sobre o contato do que a simples idéia de que vale a pena sentar os trabalhadores próximos de alguém que recebeu ajuda de suas tarefas. Numa segunda rodada do experimento do Centro de Carreiras, por exemplo, as supostas informações biográficas dos estudantes em busca de emprego foram também manipuladas. Novamente, os dois grupos de editores trabalharam com pacotes idênticos de cartas de apresentação. Mas eles também leram as informações pessoais que os estudantes submeteram ao Centro de Carreiras. Numa folha, os estudantes escreveram que precisavam desesperadamente de emprego, dizendo que estavam com dificuldades para pagar as contas. Para outro grupo, a declaração pessoal não continha esse tipo de linguagem. Novamente, um grupo de editores encontrou-se com os estudantes pelos mesmos poucos minutos de conversa informal, e outro grupo não teve contato.
Como ocorreu no experimento com os salva-vidas, a leitura de declarações pessoais de alta necessidade - ou seja, saber que o trabalho deles era muito importante - foi decisivo. Porém, a dose dupla de saber as necessidades do beneficiado e encontrar com eles em pessoa gerou o maior impacto ou motivação. Os editores que não sabiam das dificuldades financeiras dos estudantes dedicaram uma média de 27 minutos ao trabalho. Os editores que leram sobre as dificuldades financeiras, mas nunca se encontraram com eles completaram 26 minutos cada. Só aqueles que tiveram contato com o estudante e leram sobre suas preocupações trabalharam mais na tarefa de ajudá-lo, dedicando mais de meia hora, ou uma média de 20% mais tempo do que outros editores.
Para Grant isso indica que "o valor do trabalho" é a principal motivação, e que as interações frente a frente, mesmo as aparentemente superficiais, podem servir como uma forma de despertar no trabalhador a consciência desse valor. Em outros estudos, ele concluiu que os engenheiros, os vendedores, os gerentes, os representantes de atendimento ao cliente, os médicos, as enfermeiras, os técnicos especialistas em equipamentos médicos, os guardas de segurança, os policiais e os bombeiros que podem ver diretamente o impacto do trabalho deles sobre outras pessoas alcançam desempenhos mais altos.
No curso de vários anos de experimentos e pesquisas, Grant e seus colegas identificaram outra nuance no modo como o contato influencia os trabalhadores. Por exemplo, os trabalhadores com um forte conjunto de "valores pró-sociais" - determinados por aqueles que dizem concordar vigorosamente com frases como, "É importante corresponder às necessidades de outras pessoas" - têm mais chance de ser afetados por lembranças de como o trabalho deles é importante. Em contraste, os trabalhadores geralmente conscienciosos, que presumidamente trabalham arduamente, sejam suas obras benéficas ou não, não mostram o mesmo aumento de desempenho quando são apresentados aos seus beneficiados.
Mesmo assim, Grant diz que numa economia eletrônica na qual há cada vez mais probabilidade de os trabalhadores estarem fisicamente isolados dos usuários finais, é importante para os patrões desenvolverem sistemas que reforcem a consciência dos funcionários sobre quem eles estão ajudando. "A tecnologia é essa realmente fascinante espada de dois gumes", diz Grant. "Por um lado, temos cada vez mais capacidade de conectar os funcionários com os usuários finais de regiões geográficas diferentes... Mas por outro lado, a tecnologia também reduziu a necessidade de interação frente a frente. Muitas organizações deixam de fazer esse tipo de conexão porque o trabalho pode ser feito sem ela".
Isso é um equívoco, ele diz - um equívoco que muitas empresas agora tentam evitar. Grant atua com consultor para uma série de organizações que desejam estabelecer esses processos numa base permanente. Uma dessas organizações, uma companhia farmacêutica que vende medicamentos sob receita por catálogo, estabeleceu um sistema pelo qual os farmacêuticos visitam as farmácias para interagir com os clientes. Eles também começaram a colar fotos dos clientes nas pastas dos catálogos, com base na premissa de que humanizar os nomes registrados em todos aqueles formulários médicos melhorara o desempenho e minimiza os equívocos no trabalho crucial, por vezes rotineiro, da entrega de medicamentos.
Mesmo nas empresas que não estão direcionadas para ajudar as pessoas como missão principal, os diretores podem ainda aumentar o contato entre os trabalhadores e outras pessoas na organização que se beneficiam do trabalho deles, disse Grant. "Todos têm usuários finais. Em alguns casos, esses usuários finais estão mais dentro da organização do que fora. Em alguns casos, os usuários finais que os diretores querem que os funcionários se concentrem são os colegas de trabalho, colegas de outros departamentos ou os próprios diretores". A questão, ele diz, "é como estabelecer essa conexão como uma rotina, que seja por meio de uma teleconferência semanal com os colegas de trabalho ou numa recepção mensal?"
A caridade corporativa pode também produzir aumento da produtividade. "Minha recente pesquisa de uma empresa da lista Fortune 500 sugere que se a empresa tiver funcionários onde o propósito primário do trabalho não for ajudar as pessoas, onde não há um grupo claramente definido de usuários finais, podemos pensar na filantropia corporativa como um substituto. Uma opção é dar às pessoas a chance de assumir responsabilidade por serviços comunitários importantes e pessoalmente relevantes que podem ser patrocinados pela empresa, de modo que pensem que eles fazem a diferença trabalhando lá.
* Publicado originalmente em 17 de fevereiro de 2010.  Reproduzido com a permissão deKnowledge@Wharton.

Fonte: Exame.com

Delírio



Caminhando pela praia estou,
Em devaneios te desejo,
Imaginando nós dois parados,
A olhar o por do sol sobre o mar.
Ânsia eterna de estar ao seu lado,
De meus dedos a sua pele tocar.
Meus lábios os seus beijarem,
De matar a saudade,
Que em meu peito devasta.

Kelly Cristina de Freitas.
Boa Esperança – MG – 26/08/2000.

'Sonhar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho'

Perfis inspiradores


Aos 22 anos, Thiago Feijão quer revolucionar a educação brasileira. Sua inspiração vem do professor Salman Khan, o americano fenômeno da web

Nathalia Goulart
O cearense Thiago Feijão, aluno do ITA, comanda o QMágico, empresa que quer levar educação de qualidade para todos as escolas públicas do país
O cearense Thiago Feijão, aluno do ITA, comanda o QMágico, empresa que quer levar educação de qualidade para todos as escolas públicas do país (Claúdio Gatti)
Em 2011, Thiago Feijão, então com 21 anos, tinha poupado a quantia exata para viajar como mochileiro pela Europa. A viagem, contudo, não aconteceu. Estudante de engenharia mecânica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), uma das universidades mais prestigiadas do país, ele usou o dinheiro da viagem para fundar o Quadrado Mágico, hoje conhecido apenas como QMágico – uma plataforma on-line que oferece vídeo-aulas e exercícios a estudantes e também orientação para pais e professores.

O interesse pela educação não foi repentino. Quando cursava a sexta série do ensino básico em um colégio particular de Fortaleza, no Ceará, Feijão (é assim que ele é conhecido) foi convidado a participar da pesquisa de pós-graduação de um de seus professores. O tema: cidadania. Aos 13 anos, o estudante travou contato com as mazelas do país, em especial a tragédia da educação pública, que tem muitos professores que não sabem ensinar e ainda mais alunos que não conseguem aprender. A oportunidade de fazer algo sobre o assunto apareceu quando Feijão ingressou no ITA, localizado na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Ali, ele se envolveu com o CASD, curso pré-vestibular voltado a jovens pobre e mantido pelos estudantes do ITA. Em menos de dois anos, Feijão estava na presidência da ONG. "Senti pela primeira vez que podia mudar o mundo", conta.
Feijão só trocaria o trabalho para se dedicar a dois projetos próprios. O primeiro, batizado Instituto Semear, recolhe doações destinadas a custear o estudo de universitários. "Muita gente boa até consegue chegar à faculdade, mas por falta de recursos abandona tudo", diz. O segundo projeto, chamado CASDinho, é voltada a estudantes do ensino fundamental e prepara talentos para olímpiadas de matemática e ciências. Feijão poderia dar-se por satisfeito: aos 20 anos, já havia conseguido transformar a vida de ao menos 1.000 jovens. Mas não foi o que aconteceu. "Havia mais de 3.000 inscritos para pouco mais de 100 vagas disponíveis nas minhas ONGs. Percebi que precisava fazer mais, para exercer impacto sobre a vida de mais gente."
Para ganhar escala, Feijão optou pela internet. Lançou-se a uma pesquisa sobre o que havia de mais inovador no campo da tecnologia para educação e se deparou com o professor americano Salman Khan, um mago da web, que colocou na rede mais de 2.700 vídeos e exercícios gratuitos sobre diversas áreas do conhecimento. Kahn desvenda, com uma linguagem simples, temas áridos para a maioria dos estudantes. Por isso, atraiu mais de 4 milhões de alunos virtuais, entre eles os filhos de Bill Gates, fundador da Microsoft.
Nesse momento, Feijão abriu mão da viagem à Europa e também de um estágio. Convenceu um amigo a fazer o mesmo e assim nasceu o QMágico. O passou seguinte foi buscar uma espécie de aconselhamento empresarial para tocar o negócio, obtido com ajuda da Fundação Estudar – que, neste ano, em parceria com VEJA, promove o Prêmio Jovens Inspiradores, que vai selecionar estudantes ou recém-formados com espírito de liderança e compromisso permanente com a busca da excelência: os vencedores ganharão iPads, bolsas de estudo no exterior e um ano de orientação profissional com nomes de destaque do meio empresarial e político (mentoring).
O QMágico oferece vídeo-aulas, como aquelas de Khan, mas não só. Permite acompanhar o desempenho de cada estudante, fazendo com que professores e alunos identifiquem pontos fracos e fortes e assim planejem exercícios de reforço. A palavra de ordem é personalização. "Na escola, o professor fala e o aluno escuta. Mas nem todos aprendem no mesmo ritmo. Cada um precisa atacar suas dificuldades de maneira diferenciada." Além da escola, os pais também podem acompanhar o progresso das crianças. "A família é parte importante no processo educacional: não pode ficar de fora", diz Feijão.
O projeto já corre a todo vapor na produção de mais de 500 vídeos, que aos poucos são disponibilizados. Todas as aulas são apresentadas por estudantes universitários. O objetivo é promover uma abordagem nova, mais próxima aos alunos. No primeiro semestre deste ano, cerca de 6.000 crianças de 30 escolas públicas terão acesso ao material. Até 2017, a ideia é envolver 500.000 estudantes. "Quero melhorar a educação do meu país: para isso, é fundamental chegar a essas escolas." Instituições privadas também já estão no radar da empresa. A meta é ambiciosa, e Feijão sabe disso. "Mas não fujo do desafio. Certa vez, ouvi uma frase que me norteia: sonhar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho. Então, por que sonhar pequeno?"
Fonte: Veja

Pesquisa explica como relógio biológico interfere no risco de ataque cardíaco


Saúde do coração

Oscilação de determinada proteína pode alterar os batimentos cardíacos e causar uma arritmia, especialmente de manhã e à noite

Estudo relaciona mudanças da ação de proteína durante o dia com riscos de morte súbita por arritmia cardíaca.
Um novo estudo publicado nesta quarta-feira na revista britânica Nature encontrou uma explicação para o fato de a morte súbita cardíaca ocorrer com maior frequência após uma pessoa acordar de manhã ou durante a noite. A pesquisa, feita por um grupo de cientistas de vários países, coordenado pela Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, estabeleceu uma relação entre o ritmo circadiano, ou o relógio biológico, e os riscos de alteração do ritmo cardíaco.
Os autores da pesquisa observaram a ação da Krüppel-like factor 15 (Klf15), uma proteína que controla o ritmo circadiano e a atividade das células musculares cardíacas. Durante o dia, os níveis de Klf15 oscilam, podendo reduzir ou aumentar o tempo que o músculo cardíaco tem para esvaziar os ventrículos, que são as câmaras do coração que bombeiam o sangue para todo o organismo. Esse intervalo, se for muito grande ou muito pequeno, pode resultar em ritmos cardíacos anormais, que é a chamada arritmia, a causa mais comum de morte súbita cardíaca.
Como o ritmo cardíaco anormal ocorre com mais frequência principalmente nas primeiras horas da manhã e também durante a noite, os pesquisadores explicaram algo que já é conhecido há algum tempo, ou seja, que nesses horários as chances de uma morte repentina ocorrer são maiores.
Para chegar a essas conclusões, foram estudados camundongos que não tinham a Klf15 e outros que tinham uma alteração genética que faziam com que seu organismo produzisse quantidades maiores do que o normal da proteína.
“Esse é o primeiro exemplo, embora ainda esteja no começo, de um mecanismo celular que pode alterar o ritmo circadiano e provocar arritmia cardíaca”, afirma Xander Wehrens, um dos autores do estudo. “Observamos que tanto a ausência quanto o excesso de Klf15 significam risco para arritmias”.
Os pesquisadores esperam que essa descoberta leve a novas ferramentas de diagnóstico e terapias para prevenir ou tratar a vulnerabilidade à morte súbita cardíaca em humanos.  De acordo com os autores do estudo, um caminho possível seria investigar medicamentos que regulam e estabilizem os níveis de Klf15, especialmente nos momentos do dia quando a morte súbita é mais comum.

Saiba mais

ARRITMIAS CARDÍACAS
São sequências de batimentos cardíacos irregulares, ou muito rápidos, ou muito lentos. As paredes musculares de cada uma das quatro cavidades do coração se contraem em um determinado ritmo para bombear o sangue para o corpo. Essa contração é controlada por uma corrente elétrica que percorre o coração e que é iniciada a cada batimento. A velocidade através da qual o marca-passo natural do coração descarrega essa corrente determina a frequência cardíaca. A causa mais frequente de arritmia é um doença cardíaca, principalmente a cardiopatia coronária e a insuficiência cardíaca. Consumo excessivo de álcool, tabagismo e alguns remédios podem provocar a taquicardia, ou seja, a arritmia de padrão rápido. As arritmias lentas, ou bradiarritmias, podem ser provocadas por dor, cansaço, fome ou problemas digestivos.

MORTE SÚBITA CARDÍACA
São mortes que ocorrem de maneira repentina, geralmente em decorrência de uma arritmia. O problema pode levar a um fraco desempenho cardíaco e, consequentemente, na fraca circulação sanguínea, na falta de sangue no cérebro e na perda de consciência. Ocorre especialmente nas primeiras horas do dia.

Fonte: Veja

Terapia dupla pode ser eficaz para combate ao câncer

Estudo realizado em camundongos mostra que a combinação de dois medicamentos poderia diminuir tumores e bloquear a propagação da doença

Estudo mostra que combinação de medicamentos pode ser eficaz para combater tumores agressivos
Estudo mostra que combinação de medicamentos pode ser eficaz para combater tumores agressivos (Ingram Publishing/ThinkStock)
Atacar simultaneamente duas moléculas diferentes e relacionadas ao câncer pode ser uma forma eficaz de diminuir tumores, bloquear a propagação da doença e parar a metástase, segundo mostra um estudo publicado no periódico científico Cancer Discovery, o primeiro a relatar como a combinação de duas drogas funciona em laboratório.

A partir de um teste realizado com camundongos, os pesquisadores da Universidade da Califórnia, São Francisco, afirmam que a terapia combinada seria capaz de melhorar a eficácia de tratamentos de vários tipos de câncer, como próstata, mama e outros tumores. Os ensaios clínicos estão em andamento para avaliar a eficácia da abordagem em humanos. 

Opinião do especialista

Heber Salvadorcirurgião oncológico do núcleo de cirurgia abdominal do Hospital AC Camargo (São Paulo)

O câncer é como uma rede. Houve muita euforia quando se conseguiu um remédio para bloquear um ponto dessa rede. Os resultados de laboratório foram muito bons, mas na prática ficou aquém do esperado. Tanto que o Avastin, um remédio que surgiu nessa linha e foi aprovado em tempo recorde pelo FDA (agência americana que regula medicamentos), já teve revogada a indicação para tratar câncer de mama. Descobriu-se que bloquear apenas um ponto dessa rede é ineficaz a longo prazo, pois o câncer se adapta. É como se, em uma comunicação entre ABC, bloqueássemos o ponto B, mas o câncer aprendesse a ir direto do ponto A para o C.
Por isso, bloquear duas proteínas ao mesmo tempo, e não apenas uma, é a ideia mais promissora dos últimos 5 anos, para onde a pesquisa de novas drogas tem caminhado. Ela bloqueia o que chamamos de nós da rede, os 'hubs', pontos de encontro de várias conexões — fazendo uma analogia com redes de computadores. No caso do câncer, o bloqueio é de proteínas que ajudam a fazer a metástase. Por enquanto, é preciso dizer, trata-se de apenas um tijolo em um grande muro que está sendo construído. Ainda é coisa de laboratório. Levará muitos anos para os testes clínicos se iniciarem.
Os dois alvos são duas proteínas que os cientistas já conhecem há anos: c-MET, que está ligada a tumores mais agressivos e com a proliferação de metástases de células cancerosas; e a proteína VEGF, que promove o crescimento de novos vasos sanguíneos. Tumores em crescimento utilizam esse processo para ampliar sua rede de vasos sanguínios para fornecer nutrientes. Drogas que bloqueiam a proteína VEGF foram desenvolvidas com base na suposição de que tumores não conseguem crescer se o suprimento de sangue for eliminado.

No estudo, o tratamento de camundongos com a abordagem dupla transformou tumores agressivos e invasivos com muitas metástases em pequenas bolas com pouca ou nenhuma metástase. "A combinação de abordagens mostra que há uma sinergia entre os dois medicamentos", disse Donald McDonald, autor do estudo e membro do Centro de Câncer Helen Diller da Universidade da Califórnia, São Francisco.

As drogas utilizadas foram sunitinib (inibidor de VEGF), crizotinib (que combate o c-MET) e cabozantinib (que serve para as duas). Algumas dessas drogas já estão no mercado.

O novo estudo mostra que, quando as duas proteínas c-MET e VEGF são bloqueadas ao mesmo tempo, o efeito das drogas é mais poderoso do que o bloqueio feito somente com uma das drogas. De acordo com os pesquisadores, não só retarda o crescimento do tumor, mas também reduz a invasão das células cancerosas e a metástase.

Segundo McDonald, os resultados são promissores em laboratório, mas ainda precisam de mais testes de segurança e eficácia para serem utilizados na clínica. Além disso, pode ser que leve um ano ou mais até que as drogas estejam disponíveis aos pacientes.

Fonte: Veja

Instante do Pensamento



Você já parou um segundo da sua vida,
Para fazer uma retrospectiva dela?
Pois então, faça e cisme bem sobre ela,
Saiba usar o passado,
Para ser seu aliado no futuro.
Tire proveito das decepções,
Das alegrias, vitórias e derrotas,
Para viver bem no presente,
E ser um vitorioso no futuro.

Kelly Cristina de Freitas.
Boa Esperança – MG – 21/08/2000.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Singelo Amor

Tudo acontece em um simples aperto de mão,
No singelo toque de suas mãos em minha face,
Na troca de olhares buscando o mais intimo,
Na ingenuidade do sentimento descoberto,
No doce mel de seus beijos,
Respiração ofegante, pulsação acelerada.
Emoções jamais vividas estão por vir,
Seu abraço de menino, mas, forte de um homem,
Me envolvendo próximo ao seu corpo,
Devaneios de dois anjos descobrindo o amor,
 No primor dessa doce entrega,
Porejando o sabor do amor inocente,
Você olha fundo na minha alma,
Extremoso me tocando suavemente,
Despindo-me, toca seus lábios em meu corpo,
Em seu ninho de amor me aconchega,
Me beijando ardentemente vai me tomando,
Adentrando minhas entranhas aquecidas,
Vai se envolvendo ditoso em um ato de amor,
Neste instante nos tornamos um,
Viajamos juntos até tanger o céu,
Estrelas dançam festejando nosso amor.

Kelly Cristina de Freitas
Boa Esperança - MG - 21/02/2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Encontrar Meu Amor



Procuro você no horizonte,
E tudo que vejo, o vazio em meu coração,
Esvaecendo meu viver, preciso de você,
Do seu aconchego,
Do conforto que encontraria em seus braços.
Onde está você meu amor?
No horizonte não te encontro,
Nem os ângulos do universo,
Há vestígio de você.
Fico a cismar se você existe,
Ou se é meu desejo de ter alguém ao meu lado.
Devaneios que me sondam,
Perturbando meu sossego,
Mas, sei que no final,
Um arco-íris no horizonte irei te encontrar.

Kelly Cristina de Freitas.
Boa Esperança – MG – 21/08/2000.

Hoje



Preciso cismar com minha nau,
Resgatar minha coragem,
Esvaecer do passado,
Para o presente viver.
Não quero ser mártir,
Não quero ser carrasco,
Quero apenas ser,
Aquela que vive o presente,
Esvaecendo do passado,
Para um futuro prosperar.

Kelly Cristina de Freitas.
Boa Esperança – MG – 19/08/2000.

NOTIFICAÇÃO

Meus amigos leitores e seguidores, comunico que, todas as noticias, novidades e curiosidades são tiradas do site da Veja. A partir desta data, colocarei o nome da fonte em todas as materias.
Muito obrigada pela compreensão.

Hepatite C mata mais do que HIV nos Estados Unidos

Pesquisa americana mostra que a baixa notificação, com consequente falta de tratamento, vem aumentando o número de mortes de pacientes com hepatite C

Hepatite: a doença é caracterizada por uma inflamação do fígado, que pode ser causada por infecções (virais, bactérias), pelo uso de álcool, de medicamentos e de drogas ou por doenças hereditárias ou autoimunes
Hepatite: a doença é caracterizada por uma inflamação do fígado, que pode ser causada por infecções (virais, bactérias), pelo uso de álcool, de medicamentos e de drogas ou por doenças hereditárias ou autoimunes (Thinkstock)
Os números de mortes causadas pela hepatite C já são maiores do que as causadas pela aids nos Estados Unidos. Segundo pesquisa publicada no periódico médico Annals of Internal Medicine, enquanto os índices de morte por aids sofreram uma queda de 50.000 por ano, na década de 1990, para 12.700 em 2007, a hepatite tem feito o caminho inverso. Em 2007, de acordo com o estudo, mais de 15.000 pessoas morreram em função da doença – número quase 12% maior que as mortes pelo HIV.
O levantamento, realizado por Harvey Alter e T. Jake Liang, do Instituto Nacional de Saúde e autores do estudo, estima que a maioria dos 3,2 milhões de americanos que têm hepatite C sejam adultos – três quartos deles têm entre 45 e 64 anos. Outro dado assusta: a maioria desses infectados não sabe que tem o vírus. Assim, eles podem facilmente transmitir a doença pelo sangue ou, ocasionalmente, pelo ato sexual.
De acordo com outra pesquisa publicada no mesmo periódico, pessoas infectadas com hepatite C só procuram tratamento depois que a doença começou a causar sérios danos ao organismo. “O vírus da hepatite C é frequentemente assintomático ou causa sintomas não específicos, como depressão e fadiga, por décadas”, diz Kathleen Ly, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês) e autora do segundo estudo.
Brasil – Dados do Ministério da Saúde apontam que quase 70.000 novos casos de hepatite C foram diagnosticados no país, entre 1999 e 2010. O número é muito inferior aos mais de 400.000 casos de aids registrados no mesmo período. Especialistas alertam, no entanto, que o número inferior se deve à subnotificação da doença. “Mais de 90% dos infectados estão perdendo a vida, progredindo para casos de cirrose ou câncer, e não sabem”, diz Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo de Apoio a Portadores de Hepatite.

Dois jornalistas ocidentais morrem em bombardeio na Síria

Outros três profissionais estrangeiros ficaram feridos, segundo os opositores

Os protestos contra o regime de Assad continuam em Damasco
Os protestos contra o regime de Assad continuam em Damasco (Khaled al-Hariri / Reuters)
Dois jornalistas ocidentais morreram nesta quarta-feira na cidade rebelde síria de Homs, no centro do país, onde os bombardeios atingiram um centro de imprensa de opositores ao regime de Bashar Assad, no bairro de Baba Amr, anunciaram opositores do governo. "Pelo menos outros três jornalistas estrangeiros ficaram feridos", acrescentou o militante Omar Shaker em Baba Amr, contactado via Skype.

Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.400 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
O jornal The Sunday Times, de Londres, afirmou que uma das jornalistas mortas é Marie Colvin, a única profissional britânica que havia conseguido entrar em Baba Amr. Marie foi ao ar na noite de terça-feira, relembrando como viu uma criança morrer depois que sua casa foi atingida por um bombardeio. "Um pedaço dos estilhaços atingiu o seu peito", contou. A outra vítima é o fotógrafo francês Remi Ochlik, de 28 anos. Sua morte foi confirmada pelo ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé.
Stephane de Sakutin / AFP
A jornalista britânica Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik
A jornalista britânica Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik
O francês Gilles Jacquier foi, em 11 de janeiro, o primeiro jornalista ocidental morto na Síria desde o início da revolta popular contra o regime de Assad há 10 meses. Jacquier morreu em Homs, epicentro dos protestos na Síria, durante uma viagem autorizada pelo regime, que restringe drasticamente os deslocamentos dos jornalistas no país. Nenhuma testemunha teve condições de afirmar se o obus que o matou foi disparado pelos rebeldes ou pelo Exército sírio. 
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), mais de 7.600 pessoas, a maioria civis, morreram em episódios de violência desde que explodiu a revolta na Síria em março de 2011. Entre as vítimas estavam 5.542 civis, 1.692 soldados e membros dos serviços de segurança e quase 400 desertores, afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.